Como fica a questão da hipertrofia na terceira idade? É indicado, é possível? Vamos entrar nessas questões e trazer uma luz ao tema
Sabe-se bem que o treinamento de força em indivíduos jovens e atletas resulta em importantes adaptações fisiológicas e ganhos de desempenho. Porém, como fica a questão da hipertrofia na terceira idade? É indicado, é possível?
Mas por muitos anos este tipo de exercício foi considerado perigoso para homens e mulheres mais idosos. As atividades de baixa intensidade são uma forma aceita de atividade física para os indivíduos idosos, devido aos seus efeitos benéficos sobre a função cardiovascular e a saúde.
O mito de que o treinamento de força não é útil ou seguro para os idosos começou a cair por terra com diversos estudos na área.
Com esses estudos apontando cada vez mais a necessidade de ter um envelhecimento saudável, mantendo o máximo de musculatura possível e combatendo o quadro da sarcopenia, os treinamentos voltados para a hipertrofia se tornaram um poderoso aliado.
Hipertrofia funciona em idoso?
Muitas pessoas se indagam sobre a eficácia da hipertrofia em idosos, pensando que ela não funciona devido ao estágio da vida em que essa pessoa se encontra. Mas a verdade é que idosos em geral necessitam manter o melhor nível de musculatura para evitar as dificuldades que mais os acometem, como perda de força em membros inferiores e consequentemente perda da independência.
Diferentemente do que é aplicado para o jovem, o processo de hipertrofia para idoso é mais demorado e funciona até com menor quantidade de estímulo. Em sua maioria, o público idoso já não é ativo fisicamente, o que faz com que qualquer estímulo já seja muito positivo.
Conhecer o seu paciente é essencial para iniciar o trabalho de forma correta. Sendo assim, a necessidade de avaliar se torna presente, com opções que não sofram nenhum tipo de variação.
Quais os benefícios para um idoso hipertrofiado?
Quando um indivíduo idoso possui boa qualidade e volume muscular, com certeza o primeiro ponto positivo é a manutenção da sua independência. A maior parte dos idosos depende de alguém para auxiliar na realização de alguma atividade diária por não ter forças para tal.
O indivíduo que possui uma boa qualidade e volume muscular não depende de outras pessoas para realizar suas atividades diárias.
Além disso, o idoso mais forte não sofre quedas da própria altura, ou seja, dificilmente vai cair sozinho e, se cair por algum motivo, sua musculatura e ossos fortalecidos não sofrerão uma ruptura, por exemplo. Isso ocorre muito em idosos sedentários.
Monitorar e adaptar
Com esse grupo as melhoras são enormes. Cada mudança ocasiona ótimos ganhos. Poder monitorar de perto o público idoso, devido principalmente a todas as suas fragilidades, é essencial e indispensável.
Como o idoso possui a pele um pouco mais sensível do que um jovem, utilizar adipômetros não é adequado, já que a prega cutânea é praticamente falsa com esse público.
O mesmo vale para bioimpedâncias, que apresentam dificuldade em entregar dados consistentes dessa população.
Sendo assim, o mais indicado são os métodos de imagem, como o Ultrassom BodyMetrix. Avaliar sem a necessidade de uma prega e por imagem é algo essencial para os idosos. As vantagens da visualização por imagem vão desde a espessura da camada de gordura até a musculatura e sua qualidade.
Todos os dados coletados dessa forma são chaves para um excelente planejamento e acompanhamento!
Fonte: Blog BodyMetrix - https://blog.bodymetrix.com.br/hipertrofia-na-terceira-idade/